No entanto por ironia, a prova realizada em Dezembro(PACC),
demonstrou nos seus resultados divulgados dia 26 de Janeiro que os professores
erram de forma semelhante à dos alunos portugueses, sendo que de 2490, cerca de
854 chumbaram.
Quando houve conhecimento destas provas na minha antiga
escola secundária, gerou-se um cenário de terror face às mesmas, argumentando
que era uma injustiça e questionamento à sua carreira. A verdade é que o medo de
demonstrar que na realidade não são bons naquilo que leccionam, residia.
As maiores dificuldades deram-se em problemas de escrita,
resolução de problemas e interpretação dos mesmos e ainda análise de gráficos.
Tais essas revelaram-se nas provas de avaliação de conhecimentos e capacidades
feitas não só aos professores e candidatos à docência, assim como aos alunos,
tendo relevado a partir dos relatórios disponibilizados pelos antigo Gabinetede Avaliação Educacional, sobre a sua prestação em testes intermédios, provas e
exames nacionais ,que esta tendência é detectada aos sete anos de idade e tem
continuidade no secundário.
Nesta segunda edição de PACC, os resultados revelaram-se
piores do que a primeira sendo que nessa a percentagem de erros ortográficos de
um a dois erros ortográficos foi de 30% e de cinco a mais de 14,8%, desta vez
apenas havendo já repetentes da prova, 34,7% das respostas não apresentaram
erros, 29,1% registaram um a dois erros e em 19,9% cinco ou mais.
Como tal não se justifica que a dificuldade dos exames
nacionais que dão entrada para o ensino superior e ínicio de uma vida nova, se
mantenha, visto que se os alunos não estão preparados para este grau; aqueles
que leccionam- os professores-muito menos se encontram preparados para ter voto
de classificação de disciplinas.

Dado estes resultados há que saber dar a volta, e mudar
finalmente o ensino Português em termos de programa, começar a cortar o mal
pela raíz desde cedo, porque não se admite que mesmo sendo humano e se possa
errar, os professores se apresentem deste modo , têm de servir como exemplo.
Fontes: Observador, Público
Fonte Imagem: Público, aeaf
Realizado por: Iris Mota
Fontes: Observador, Público
Fonte Imagem: Público, aeaf
Realizado por: Iris Mota
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