Fonte: 3news |
O que o Exército Vermelho se deparou ao entrar em Auschwitz, depois de enfrentar a resistência nazi – pois o campo era secreto, e era segredo de Estado o que o regime estava a fazer aos judeus –, chocou soldados que pensavam já não poder ser mais surpreendidos.
Além de pessoas que se assemelhavam a esqueletos e crianças usadas para experiências científicas, descobriram toneladas de cabelo humano – para usar na indústria têxtil –, de roupa, sapatos e objectos pessoais em ouro, que incluíam dentes, que seriam enviados para a Alemanha.
Eram coisas que punham os soldados a chorar. “Tinha visto pessoas enforcadas, pessoas queimadas. Mesmo assim não estava preparado para Auschwitz…”, recordou Anatoli Shapiro, comandante do 1085.º Regimento do Exército Vermelho, o primeiro a entrar no campo.
Fonte: Observador |
A grande maioria dos sobreviventes de Auschwitz-Birkenau tem agora mais de 90 anos.
Trezentos sobreviventes do antigo campo de extermínio nazi participam hoje nas comemorações do 70.º aniversário da libertação daquele campo de concentração, na data em que se assinala o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.
A homenagem evocativa do 70º aniversário começou esta tarde às 14h30 de Lisboa, com o discurso de Halina Birienbaum. Em seguida fala Kazimierz Albin, 92 anos, autor do livro "Warrant of Arrest" e, depois dele, Roman Kent, 86 anos. Nasceram os três na Polónia e passaram parte da sua juventude no campo de concentração de Auschwitz.
Fonte: DN, Público, Globo, RTP Notícias
Inês Roque, Raquel Cosme
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