A deterioração da segurança a nível mundial e a preocupação de que a nova administração nos EUA esteja relutante em defender os europeus através da NATO levou a UE a procurar uma alternativa para a situação.
“O principal objetivo é juntar os nossos recursos numa cooperação sólida em matéria de segurança e defesa”, explicou Urmas Paet, responsável pela resolução aprovada pelo Parlamento Europeu na terça-feira, 22 de novembro.
O terrorismo, a instabilidade no norte de África e Médio Oriente, a migração e as ameaças da Rússia têm colocado a União europeia, e o mundo em geral, em constante pressão. Desafios que nenhum país pode enfrentar sozinho. Os eurodeputados sublinharam a necessidade de reforçar a segurança da UE, a nível interno e externo.
Dois terços dos cidadãos europeus gostariam que a UE interviesse mais na segurança e defesa do que atualmente, de acordo com o estudo de opinião Eurabarómetro 85.1
Os eurodeputados sugerem a alocação de 2% do PIB na defesa e a criação de forças multinacionais e sedes europeias para planear e comandar operações, assim como a revisão substancial da Política Comum de Segurança e Defesa.
Estas iniciativas permitirão a UE atuar prontamente em situações em que a NATO não o faça.
Diogo Branco
No comments:
Post a Comment