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Friday, November 18, 2016

Magna Carta e a Documentação de Afonso II expostas na Torre o Tombo.



O Instituto de Estudos Medievais da FCSH da Universidade Nova de Lisboa organizou, em colaboração com a Torre do Tombo, a recepção e exposição da Magna Carta por ocasião do oitavo centenário da sua promulgação. Um documento de grande relevância histórica que limitou o poder dos monarcas de Inglaterra, especialmente o do rei João, que o assinou, impedindo o exercício do poder absoluto. 

Na exposição, disponível ao público entre 7 e 12 de Dezembro, estarão expostos, para além da própria Magna Carta da Catedral de Hereford (1217) e da única cópia existente do Decreto do Rei João (1215), estarão ainda expostos os documentos do reinado de Afonso II, contemporâneos da Magna Carta e que reflectem a inovação da política administrativa no contexto português dos anos 1211-1220, bem como o Tratado de Windsor de 1386, que criou as bases das relações bilaterais mantidas entre Portugal e a Grã-Bretanha até aos dias de hoje.

O programa contará com as comunicações de Nicholas Vincent (Universidade de East Anglia), “Bad King John and the Making of Magna Carta”, de Maria João Branco (IEM-FCSH/NOVA), “Os tempos da Magna Carta no Portugal de Afonso II: convulsão, compromisso e inovação” e de João Carlos Espada (Universidade Católica) com a comunicação “Sobre o legado político da Magna Carta e a cultura política dos povos de língua inglesa”.

A iniciativa é do Foreign Office do Reino Unido, patrocinado pelo British Heritage e pelo grupo Linklaters.

Ana Abreu
Diogo Branco

Friday, January 30, 2015

7 Mil milhões de Outros, uma porta para a Humanidade

"7 Mil milhões de Outros" é o nome de uma exposição criada em 2003 que já percorreu os quatro cantos do mundo. Através dela temos um retracto real e actual da humanidade.
Palavras e testemunhos de mais de 6.000 pessoas de 84 países, incluindo Portugal, estiveram até ao passado Domingo em Lisboa no museu da electricidade.

7 MIL MILHÕES DE OUTROS
Fonte: Lisbon Lovers
 Nós não temos muito a noção da real humanidade e da diversidade de pessoas que existem no mundo e esta exposição retracta isso mesmo.

 O que mais me impressionou naquela exposição foi que pessoas de culturas completamente distintas tinham por vezes opiniões muito semelhantes. 
Pessoas analfabetas, sem acesso à educação, deram opiniões mais relevantes e interessantes que pessoas com fácil acesso à alfabetização não conseguiram dar.

 A resposta que mais diferenciou uns dos outros foi relativamente aos desejos. Algumas pessoas desejavam as coisas que para nós são consideradas muito básicas, como a água, e outras ambicionavam muito mais do que isso.

No entanto, têm uma coisa em comum: todos desejaram aquilo que não podiam ter. O ser humano, na minha opinião, tem uma maneira de sentir e de pensar semelhante.

De pontas completamente opostas do globo surgiam respostas idênticas, como a definição de amor, medo, o sentido da vida e até os sonhos de infância.

Penso que este projecto não só abre as portas para conhecer “os outros” e dar-nos a noção da verdadeira humanidade, como também dá a “os outros” uma voz que também merece ser ouvida. Todo o ser humano tem o direito de se expressar e este projecto deu voz aos seres humanos que nunca tiveram a oportunidade de falar.

Fontes: Público, Observador

Inês Roque