Monday, December 15, 2014

Portugal com humildade

Ainda existem pessoas caridosas, minha gente!

 É na Mouraria, uma rua de Lisboa, que vemos todas as quartas-feiras das 10:00 às 13:00 um espaço da Associação Renovar que tem como objectivo ajudar as pessoas que não têm muitas posses. Para muitos pode nem ser uma grande novidade.

Mas a realidade deste espaço é de ser um lugar onde as crianças podem receber apoio ao estudo e também qualquer adulto pode ir tratar do cabelo.

Qual o meu espanto nesta notícia, do improviso de um cabeleireiro em Lisboa, publicada pelo site Notícias ao Minuto? A novidade desta notícia é que este cabeleireiro só paga quem pode. Pode dar o que puder ou nem dar nada, caso não tenha hipóteses. Sim, é verdade realmente ainda existe pessoas generosas, dispostas a ajudar a quem precisa. Nesta altura em que o país está a andar mais para trás do que para a frente, ainda há humildade.

Digo isto porquê? Perguntam-se. São políticos corruptos que enchem os seus bolsos com o dinheiro do povo, jogadores de futebol a ganhar um monte de dinheiro e a exibirem seus novos “brinquedos” no Facebook. Pois é, esta é a nossa realidade portuguesa. Mas felizmente, temos pessoas bondosas e caridosas. Este cabeleireiro não só corta o cabelo das pessoas como também ajuda-as, incentivando a saírem de casa e conviver com outras. Muitas vezes, apenas querem falar por se sentirem muito sozinhas e sentem necessidade de conversar.

A maioria dos idosos residentes nas ruas de Lisboa não tem familiares por perto, ou simplesmente foram abandonados por eles. É assim que se vive em Portugal. A verdade é que precisamos mais de humildade, bondade e generosidade. Se esses jogadores portugueses e os políticos, que deviam ajudar a fazer crescer o país, não tivessem mais preocupados com o seu bem-estar de certeza que o país, já nem digo mundo, estaria melhor, mas muito melhor. Não nos podemos esquecer que muitos de nós têm filhos, sobrinhos e muitos familiares que serão a próxima geração. Por isso temos que preservar o hoje para termos um amanhã. 

Sara Barca

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