Obviamente que o assunto se está a tornar cada vez mais polémico, mas nem sempre por bons motivos. Passos Coelho designa as medidas do Syriza como "um conto para crianças", quase que a tirar cada ponta de esperança que o português adquire com o sonho de uma alternativa que venha suavizar a situação económica do país.
Fonte: Vozpópuli |
Pires de Lima, o ministro da Economia, critica a Grécia pela sua suposta fragilidade e radicalismo de um "partido de esquerda que meia hora depois está coligado com um partido de direita, mais à direita que qualquer partido da coligação de Governo em Portugal". Ora, todos os partidos, quer lhe chamem de direita ou esquerda, lutam por um bem comum: a resolução de problemas e a estabilização da situação do país. Só falta a iniciativa por parte de Pires de Lima de colocar Portugal e Grécia numa arena.
As comparações não se ficam por aqui, e a Grécia é criticada, construtivamente ou não, pelo seu radicalismo. Porque o comodismo e o medo a que estamos habituados é sempre preferível a defender que há a possiblidade de uma outra alternativa que venha melhorar as péssimas condições em que se encontra a Grécia e muitos outros países, tal como Portugal.
A vitória do partido de Tsipras veio mostrar que antes de aceitarmos tudo o que nos é transmitido pelo Governo e até pelos media, temos a escolha de perguntar "porquê?" e de tomar uma atitude designada de radical que venha contestar a austeridade. A falta de discrição política por parte de Passos Coelho, vem mostrar que a fragilidade assenta em Portugal e não na Grécia.
Fontes: Público, TVI24, Sapo
Por: Beatriz Casssona
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