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A Praça da República, em Paris, encheu-se este domingo de sapatos. Sapatos em substituição das pessoas, num protesto silencioso contra as alterações climáticas.
No entanto, os recentes atentados terroristas em Paris fizeram com que
o Governo francês, ao abrigo do estado de emergência, proibisse a marcha das
organizações ambientais e reforçasse a segurança na cidade, um dia antes do
início da Cimeira do Clima das Nações Unidas, que vai reunir os líderes
mundiais para se chegar a um acordo sobre as emissões dos gases com efeito de
estufa.
As várias mudanças climáticas têm levado milhares de pessoas por todo omundo a sair as ruas, num alerta para o combate ao aquecimento global naquele
que é considerado um problema ambiental deste século.
Segundo dados de um relatório da ONU, até 2030, espera-se um aumento da
libertação de CO2 e outros compostos, que será de 37 a 52%, comparado com os
níveis de 1990, ou de 11 a 22%, em relação a 2010.
A redução das emissões de dióxido de carbono e outros gases com efeitos de estufa são os principais responsáveis
pelas alterações climáticas. A terra está a aquecer a um ritmo acelerado, uma consequência
não só para o planeta, mas também para as sociedades.
Pelo que a crise climática exige uma resposta de todos os países, não
só dos que se sentem mais afectados, como dos maiores responsáveis na emissão
de gases com efeito de estufa para promoverem o seu desenvolvimento de forma a
chegarem a um acordo para desacelerar o crescimento da poluição climática e
reduzir as emissões.
Fonte: Público, Observador, Diário de Notícias e avaaz.org
Solange Marcelo
Fonte: Público, Observador, Diário de Notícias e avaaz.org
Solange Marcelo
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