Conhecidos como os carrascos do Reich, e controlados pela segunda pessoa mais importante no partido Nacional-Socialista Heinrich Himmler, estes homens que usavam a farda das SS, tinham obrigatoriamente de ser alemães, daí terem o seu passado exaustivamente investigado de maneira a só entrar "sangue puro" para as fileiras da organização, supostamente. Depois de serem seleccionados, estes homens passavam por um treino exaustivo, onde eram incentivados a odiar as minorias, principalmente os judeus.
Himmler, com o passar dos anos, começou a consolidar e a aumentar o número de homens no seu "esquadrão", chegando a ter quase 1,5 milhões de militantes nas SS. Mas à medida que a guerra foi avançando, a Alemanha começou a sofrer demasiadas baixas, principalmente no Leste da Europa, e não conseguiu acompanhar a necessidade de enviar tropas para as linhas da frente. O que resolveu fazer a grande ordem (ou não) ariana que se orgulhava na sua raça e odiava todas as outras ? Começou a recrutar todo o tipo de pessoas que pusessem empunhar uma arma. Espanhóis, belgas, húngaros, romenos e búlgaros. Até chegaram a recrutar franceses, uma raça odiada pelos alemães. O caso mais insólito até hoje relatado, foi de os Nazis chegarem a recrutar estudantes indianos e prisioneiros do Norte de África.
Um regimento que começou por estudar e observar incansavelmente as raízes dos seus tropas no início da guerra, mais para o fim, já aceitava todo o tipo de pessoas que simplesmente conseguissem ir para a guerra e dar um tiro com uma arma.
Fontes: Observador, UOL Notícias.
Francisco Gaspar
Regina Aleixo
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